segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Tia Terezinha Memória Taumaturgo Lopes, saudades!

Tia Terezinha, saudades!


Quando criança, chamava-a de tia-madrinha. Casada com o tio Assis Lopes, irmão de meu pai, tia Terezinha trabalhou na Junta Militar e, ao sábados, dia de  feira em Reriutaba, ajudava o marido na farmácia.

Sempre procurava aconselhar os filhos e também os sobrinhos no intuito de acabar com rixas, brigas infantis e mal entendidos entre irmãos. Parecia uma mãe de todos e preocupada com tudo.

Lembro-me que pelos anos de 1976, a meningite ameaçava o interior, chegando a vitimar algumas crianças. Tia Terezinha juntou o máximo de crianças que pode: filhos, sobrinhos, vizinhos e, com muitos braços embarcou todos na velha linha de ônibus Horizonte para Fortaleza, buscando vacinar todos.

Para nós, parecia que a meningite corria atrás do ônibus. A lentidão da Horizonte pela estrada carroçal até Sobral tornava-nos presas fáceis da doença que nos espreitava. Somente quando chegamos na via asfaltada é que nos sentimos seguros. Fomos todos vacinados pela Tia Terezinha!

Na igreja sempre foi uma colaboradora, decorando o altar, ajudando ao Monsenhor Ataíde a melhor agrupar e aumentar o rebanho, principalmente entre jovens. Deixava a missa de domingo mais bonita e a festa da Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo do Socorro mais brilhante.

Simpática e amável! Preocupada e consoladora! Caridosa e fraterna!

Tia, como gostaria de todos os anos reescrever este texto, desejando-lhe saúde, felicidades e feliz aniversário!

Hoje infelizmente você não mais está conosco, mas temos fé e confiança que a providência Divina a colocou num patamar mais alto para daí você nos observar melhor e iluminar nossos caminhos para o bem!

Luiz Lopes Filho, 20 de agosto de 2015