terça-feira, 2 de outubro de 2012

“Só nos restam duas opções: Morrer ou Envelhecer”




O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural onde se tem a diminuição progressiva da reserva funcional e orgânica do indivíduo. O declínio de várias funções do corpo em decorrência da idade não é usualmente considerado uma doença, chamamos de senescência. No entanto, face às condições de sobrecarga em decorrência de doenças, acidentes e estresse emocional, pode-se ocasionar uma condição patológica que requeira maiores cuidados assistenciais e isto a chamamos de senilidade.

O fenômeno envelhecer é natural e inerente a toda espécie e tem sido preocupação da chamada civilização contemporânea. Os idosos são tratados com respeito e atenção pela vasta experiência acumulada em seus anos de vida. A família é o Porto Seguro do idoso. Os familiares mais jovens declaram com orgulho os sacrifícios realizados pelos seus idosos em benefício da família, como a iniciação ao trabalho muito cedo com pouca instrução para o sustento e estudo dos filhos, demonstrando sempre alegria, festa e plenitude pela presença do idoso.

A cultura dessas sociedades tem como tradição cuidar bem, glorificar e reverenciar seus idosos, resultado de uma educação milenar de dignidade e respeito. Os japoneses consultam seus anciãos antes de qualquer grande decisão, por considerarem seus conselhos sábios e experientes.

Em outros grupos das sociedades antigas, o ancião sempre ocupava uma posição digna e era sinônimo de forte aspiração perante todos. Os idosos têm intensa atuação nas decisões importantes de seus grupos sociais, especialmente nos destinos políticos.

Na antiga China, o filósofo Confúcio ( que viveu entre os anos 551–479 a.C) já se apregoava que as famílias deveriam obedecer e respeitar ao individuo mais idoso.

Na tradição japonesa é festejado de forma solene o aniversário do idoso. No Japão, o Dia do Respeito ao Idoso (Keiro no hi) é comemorado desde 1947, na terceira segunda-feira de setembro, mas foi decretado como feriado nacional apenas em 1966. Trata-se de um feriado dedicado aos idosos, quando os japoneses oram pela longevidade dos mais velhos e os agradecem pelas contribuições feitas à sociedade ao longo de suas vidas. Não se pergunta a idade a uma mulher jovem, mas sim às mais idosas, que respondem com muito orgulho terem 70 ou 80 anos, ao contrário do que se passa na sociedade brasileira, em que a partir de certa idade não se deve perguntar a idade a uma senhora para não causar constrangimentos, como terem-se muitos anos de vida fosse um motivo de vergonha ou ter-se algo a esconder.
Na tradição japonesa, ao completar 60 anos, é permitido ao homem o uso de blazer vermelho, pois somente com seis décadas de vida há a liberdade de usar a cor dos deuses.
(No Brasil a cor vermelha é destinada para os mais jovens, à medida que os indivíduos envelhecem as cores destinadas são as mais claras, pálidas, sóbrias, tristes).
Na sociedade chinesa é comum se encontrar anciãos, com 90/100 anos, fazendo diariamente atividade física nos parques municipais.
Como podemos mudar esse quadro no Brasil?
Estreitar o relacionamento com as pessoas idosas próximas, ouvir e valorizar suas histórias de vida. Conhecer mais sobre os aspectos sociais, econômicos, étnicos, culturais, legais e biológicos do envelhecimento na sociedade brasileira e repensar as atitudes/valores quanto ao idoso.Desmistificar as causas de criação de mitos e falsos parâmetros a cerca da velhice no Brasil.Investir nas crianças de um aos três anos, momento da constituição da personalidade, propiciando a aproximação das mesmas aos idosos e que pelo exemplo de cuidado, atenção e respeito de seus pais a essas pessoas, as crianças poderiam internalizar esses valores/atitudes, apoiadas pelas escolas, igrejas e grupos sociais. Reconhecer a potencialidade laborativa dos idosos sua saúde, energia e criatividade.Favorecer a inclusão social do idoso promovendo o sentido da sua existência
Enfim, o envelhecimento deve ser visto como o alcance de certo patamar de desenvolvimento humano, indicado pela presença de papéis sociais e de comportamentos considerados como apropriados ao adulto mais velho, designando-lhe adjetivos como experiente, prudente, paciente, tolerante, ouvinte, e acima de tudo sábio.
Afinal, propagando estes conceitos de respeito e carinho pelo idoso, estaremos também preparando nosso bem estar e respeito que terão por nós no futuro de nossas senilidades. É uma espécie de previdência do respeito, pois só nos restarão duas opções em nossas vidas: Morrer ou Envelhecer. Optemos por envelhecer!

No mês em que é comemorado o Dia Nacional do Idoso (1º de outubro), eis algumas dicas de como chegar à melhor idade de forma saudável e sem preocupações. 

Saúde do idoso
A longevidade é, sem dúvida, um triunfo. Há tempos que a saúde foi definida como sendo o mais completo bem-estar, e não simplesmente a ausência de doenças. A saúde do idoso trouxe um novo paradigma quando associa saúde à capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. Ter saúde no universo do idoso está relacionado à autonomia e à capacidade funcional. O idoso é considerado saudável quando é capaz de funcionar sozinho, independente da presença ou não de doenças.
Diante dessa nova realidade, é necessário uma mudança de atitude da sociedade para com os idosos, em uma abordagem que reconhece seus direitos à igualdade de oportunidades e de tratamento em todos os aspectos da vida à medida que envelhecem. Envelhecer de forma saudável pressupõe viver com qualidade de vida, ou seja, manter hábitos sadios, cuidados com o corpo, atenção com os relacionamentos, balanço entre vida pessoal e profissional, tempo para lazer e saúde espiritual. Confira abaixo dicas para chegar bem à maturidade:
•Alimente-se bem. O principio básico da boa saúde é a alimentação;
•Mexa-se! Pratique exercícios físicos;
•Gerencie seus estresses equilibrando trabalho e lazer;
•Buscar satisfação nas coisas simples que trazem bem-estar é uma ótima contribuição para a saúde;
•Mantenha o equilíbrio emocional. O grande segredo da qualidade de vida está no emocional.

Luiz Lopes Filho, 02 de outubro de 2012
(dicas extraídas da Camed Saúde)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

DOZE CONSELHOS PARA VOCÊ NÃO TER UM INFARTO

DOZE CONSELHOS PARA VOCÊ NÃO TER UM INFARTO

Muitas vezes recebemos conselhos, mensagens e, simplesmente as desprezamos pelo simples fato de acharmos que não necessitamos de tais alertas. Descendendo da família Lopes-Calixto, contabilizei muitos infartos que se iniciaram em meu avô paterno o Sr José Calixto até meu últimos tios a partirem, os tios Marmiro e Silva. Meu pai, também safenado e com marcapasso, vem driblando os efeitos de sua patologia cardíaca com dieta e uma mão cheia de remédios que diariamente toma.

Muitas vezes esquecemos as dietas e deixamos que a vontade sobreponha-se sobre nossa saúde, ora exagerando no trabalho, ora se estressando no trânsito, ora degustando um torresmo crocante. Mas isto deve ser acompanhado de determinados cuidados. O Dr Ernesto Artur, cardiologista publicou em seu site alguns conselhos que ora compartilho com meus leitores para que evitemos imprevistos em nossa melhor máquina, nosso coração:


1. Não cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são prioritárias;
 
2. Não trabalhe aos sábados o dia inteiro e, de maneira nenhuma, trabalhe aos domingos;
 
3. Não permaneça no escritório à noite e não leve trabalho para casa e/ou trabalhe até tarde;
 
4. Ao invés de dizer "sim"a tudo que lhe solicitarem, aprenda a dizer "não";
 
5. Não procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e nem aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc;
 
6. Se dê ao luxo de um café da manhã ou de uma refeição tranquila. Não aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes;
 
7. Pratique esportes. Faça ginástica, natação, caminhe, pesque, jogue bola ou tênis;
 
8. Tire férias sempre que puder, você precisa disso. Lembre-se que você não é de ferro;

9. Não centralize todo o trabalho em você, não é preciso controlar e examinar tudo para ver se está dando certo... Aprenda a delegar.
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, não tome logo remédios, estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Procure um médico;
 
11. Não tome calmantes e sedativos de todos os tipos para dormir. Apesar deles agirem rápido e serem baratos, o uso contínuo fazem mal à saúde;
 
12. E por último, o mais importante: permita-se a ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto não é só para crédulos e tolos sensíveis; faz bem à vida e à saúde.



IMPORTANTE:

OS ATAQUES DE CORAÇÃO


Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.

Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo. Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, não se levantaram. Mas a dor no peito, pode acordá-lo de um sono profundo.

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (192, 193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse, pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro. NÃO SE DEITE !!!!

Luiz Lopes Filho,
Fortaleza, 01 de outubro de 2012