sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pedro Mauro


Pedro Mauro

Tenho o privilégio de conhecer e ser amigo do Dr. Pedro Mauro Rôla. Pai de três amigos meus: Rômulo, Régis e Renan e esposo de uma senhora dinâmica e serena.
Mas o contexto hoje é o Pedro Mauro, médico radiologista, professor universitário, astrônomo por puro diletantismo, jogador de futebol por pura teimosia. Aos 76 anos, creio que o Pelé não terá a mesma disposição e raciocínio do Pedro Mauro em campo.
Às sextas-feiras costuma encontrar-se conosco numa roda de conversa para discorrer sobre astronomia, física quântica, teoria das cordas e, logicamente sobre futebol. Do racha é assíduo nos sábados à tarde na reunião do Doctor’s Club.
Figuras estereotipadas seguem uma escala lúdico-esportiva que se inicia com jogadores como o Ivan, o Chicão, o Acrísio, o Baiano, o Galeno, o Fujita e vai até o Pedro Mauro. São noventa minutos de insultos, passes errados, arbitragem criticada e de extremos que terminam com desculpas. Todos ali se tornam um grupo de adolescentes que, à visão de um desconhecido, seriam doidos!
Todo este rápido prólogo foi apenas para avultar uma frase incrível que ouvi do amigo Pedro Mauro na semana passada.
Hoje me lembrei, porque nossas vidas estão passando cada vez mais rápido e tenho que praticar o teor da mensagem deste amigo:
“Ah se eu tivesse a idade de vocês! Não existiria no meu dicionário as palavras raiva e briga! Não espere chegar aos 70 anos para descobrir isto!”

Luiz Lopes Filho
Fortaleza-CE, 20/04/2012


terça-feira, 3 de abril de 2012

Tratado da Língua Portuguesa e não de Política Brasileira

Recebi uma mensagem por correio eletrônico que passo a publicá-la, com o aval de meu amigo Lucídio Reinaldo. Não é de totalmente de minha autoria, mas achei interessante.

Todos os dias assistimos às reportagens nas emissoras de televisão do país e nos familiarizamos com o emprego de tratamentos a autoridades pela mídia oscilante. Oscilante porque ora ela está apoiando a situação, ora repetindo jargões, frases e até mesmo erros de autoridades, sejam elas ligadas ao meio cultural, artístico, empresarial ou político.

Este texto, apesar de carregar algum odor político, seu teor na realidade é gramatical: "SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA".

                Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos e despachos iniciais de Dilma Rousseff.

As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras (maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão, afinal os veículos de comunicação tem a ética de escrever e falar certo quando lhes é oportuna tal ética.

                Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada de Presidenta. E ponto final.

                Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina, intitulado: “Olha a Vernácula".

               -Vejam:
                No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante.

                Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

                Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha.

                Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz a estudante, e não "estudanta"; se diz a adolescente, e não "adolescenta"; se diz a paciente, e não "pacienta".

                -  Um bom exemplo para se colocar numa questão do ENEM seria este texto:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."

(Observação: estamos repassando na íntegra).

Luiz Lopes Filho,
Fortaleza-CE, 03 de abril de 2012