terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quando menos se espera, já é dezembro novamente!


Sempre quando leio algum poema de Mário Quintana, meus pensamentos permeiam imagens de uma calçada, de uma janela simples, de uma tarde que se vai.

E posso, de certa forma, parafrasear o famoso poeta de Alegrete-RS no poema Esconderijo do Tempo:

“Quando menos se espera já é meio-dia, já é dezembro e então chegou janeiro novamente e lá se foi grande parte de nossas vidas; vivamos hoje!”

A imagem do autor nos remonta às conversas de calçadas de nosso interior, onde outrora a imagem das telenovelas era bem menos atrativa do que o bate-papo com os vizinhos. Nesta foto de Mário Quintana, podemos extrair um pouco destes pensamentos.



SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente ...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
( Mario Quintana ) ( In: Esconderijo do tempo)

E a imagem de uma reunião com amigos numa tarde de sábado no boteco da rua Professor Anacleto, também substitui o teor do poema “Esconderijo do Tempo”. Nesta foto recente, mas que já debuta com seus quinze anos, já podemos ver o quão já envelhecemos e já não podemos mais conviver com o saudoso tio Fernando Taumaturgo. Homem polêmico, às vezes de posições pouco amistosas, mas que fez parte de nosso convívio de forma saudável e alegre.
Eis então o time da esquerda para a direita;
Fernando Taumaturgo, Massilon Freitas, Osvaldo, Valmik, Luiz Lopes, Atendente, Joaquim Taumaturgo, Valmik Filho, Boto Cruz e nosso amigo Dibiriu.





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