sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cachoeira do Juré

“Num inverno distante, sob a cachoeira espumante, lembro-me da vida feliz e nada estressante!
Na estrada carroçal, o velho fusca piava a caminho do rio Juré!
Na frente, papai e mamãe, atrás os meninos, as marmitas e os refrigerantes!
Sobre as pedras ensombreadas, lá nós descançávamos e no ronco da cachoeira nos deleitávamos!
Alegria molhada, areia nos pés e a felicidade no rosto estampada!.
De volta à cidade, a chuva tinia e o meio-fio de água se entupia!
Era tanta água que das cobertas saía,  que pelos jacarés eclodia!
Anunciando um inverno alegre que gritava pelos quintais “tira a lenha da chuva” Avia!
Trocando o calção molhado, pelas calçadas saía!
Barquinhos de papel fazia e até a esquina acompanhava
E o barquinho a correnteza afundava” !

Nenhum comentário:

Postar um comentário